quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Antônio Figueira deixa a Casa Civil para abrir espaço para PDT no governo Paulo Câmara

A dança das cadeiras, que começou a ser especulada desde o final de semana passado, finalmente se confirmará nesta tarde de quarta-feira.
Nesta tarde, o governo do Estado anunciará que o secretário Antônio Figueira, uma das vozes mais próximas a Paulo Câmara, deixará a Casa Civil e vai assumir a chefia da Assessoria Especial no governo do PSB.
O secretário Nilton Mota, ligado a Danilo Cabral, outro dos principais interlocutores, deixa a área de Agricultura e Reforma Agrária e vai assumir a Casa Civil, no lugar de Figueira. Ele não pode voltar ao parlamento para não tirar vagas do PMDB na Câmara dos Deputados, desagregando a relação com Jarbas Vasconcelos e o vice Raul Henry.
Já o aliado de Paulo Câmara e ex-tesoureiro da campanha, José Neto, sai da Chefia da Assessoria Especial e vai assumir a Secretaria Executiva da Casa Civil.
Com a mudança, Wellington Batista, ligado ao PDT de José Queiroz e Wolney Queiroz, entra no Governo Paulo Câmara para comandar a Agricultura e Reforma Agrária.
Nos bastidores da política local, a movimentação já era dada como certa desde o final de semana. O Blog de Jamildo questionou o governo do PSB ainda no sábado, mas a a orientação era desmentir publicamente a mudança.
O que se comenta é que Paulo Câmara, depois de perder aliados no Sertão do Estado, com a saída do grupo de Fernando Bezerra Coelho do PSB, precisava buscar uma reação no Agreste, de olho nas eleições de 2018.
No caso de Antônio Figueira, que sonhava com uma das vagas ao Senado, o que se comenta é que ele vai ser compensado com uma possível indicação para a sucessão de Geraldo Júlio, nas próximas eleições municipais. O problema é que a indicação deve criar arestas com outros interessados, como o deputado federal Felipe Carreras, do PSB, ex-auxiliar de Geraldo Julio e hoje secretário de Turismo de Paulo Câmara.
A oposição não ironizava a troca, desde o começo da semana. “Wellington não sabe diferenciar uma jambo de uma jaca”, criticavam. Trata-se de missão partidária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário