A prefeita de Caruaru,
Raquel Lyra (PSDB), terá que ter muito poder de negociação para conseguir
equilibrar as contas do município e correr contra o tempo a fim de evitar que
serviços essenciais como coleta de lixo, distribuição de merenda, transporte escolar
e iluminação pública sejam paralisados por ausência de contratos. O relatório
de transição apresentado pela gestão tucana ontem apontou irregularidades que
teriam sido praticadas na gestão do ex-prefeito José Queiroz (PDT). Uma delas
refere-se a um “rombo” na Previdência municipal de R$ 51 milhões no regime
geral.
O relatório informa que
houve atrasos nos recolhimentos previdenciários (Caruaru Previ e no regime
geral de Previdência). Também há dificuldades com a folha de pessoal que
comprometeu 50,99% da receita corrente líquida no ano passado.
O relatório apontou ainda
que, em outubro de 2016, havia 5.412 temporários e 2.585 servidores efetivos, e
falta de aplicação do percentual mínimo dos 25% para a educação - a gestão
anterior teria aplicado apenas 17,18% da receita decorrente dos impostos em
educação. Segundo Raquel, as despesas estão bem maiores que a receita e isso
precisa ser sanado urgentemente. O ex-prefeito José Queiroz foi procurado, mas
não atendeu as ligações.
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