Cotado por alguns órgãos de imprensa do sul para ser ministro da Educação do futuro governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) propôs ao seu partido, nesta segunda-feira, que entre com uma representação no Conselho de Ética contra o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), por “abuso de autoridade”.
Maranhão, monocraticamente, decidiu anular as sessões da Câmara (três) que tornaram sem efeito a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O deputado pernambucano chamou a decisão de “absurda, ilegal e inconstitucional”, porque, legalmente, segundo ele, não há como desfazer uma decisão colegiada, que aceitou o pedido de impeachment por 367 votos contra 137.
“Ele (Maranhão) quer subjugar o plenário da Câmara Federal e desrespeitar uma decisão de mais de dois terços da Casa de forma arbitrária, ilegal, inconstitucional e imoral. Isso é inaceitável”, acrescentou.
E concluiu: “Não sei quais são os interesses que estão por trás da decisão do vice-presidente da Câmara, deputado Maranhão, mas certamente são inconfessáveis”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário