quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Governo de Paulo terá duas novas secretarias e pastas fundidas em 2019

Duas novas secretarias no governo Paulo Câmara (PSB) foram criadas e outras serão fundidas. A reforma administrativa foi aprovada por unanimidade, em duas votações, na Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta quarta-feira (26) e passa a valer em 2019. Entre as novidades, a Secretaria de Transportes deixa de existir e as atividades passam a ser de competência da de Infraestrutura e Recursos Hídricos. Já a de Educação será unida a de Esportes e a de Cidades ficará com a de Habitação.
Os titulares de cada pasta devem ser anunciados pelo governador até esta sexta-feira (28) e deve acomodar partidos aliados. O PT, por exemplo, será contemplado e o PP ter o espaço reduzido devido ao desempenho eleitoral ter sido menor que o esperado. O Projeto de Lei com a nova estrutura de funcionamento foi enviado em regime especial pelo Palácio das Princesas na sexta (21) e a Casa Joaquim Nabuco, que já estava em recesso parlamentar, precisou convocar uma sessão extraordinária para apreciar a pauta.
Pela proposta, foi criada a Secretaria de Políticas de Prevenção às Drogas, que antes fazia parte da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e de Infraestrutura e Recursos Hidrídicos, esta antes era executiva. Segundo o governador Paulo Câmara,  na primeira pasta será intensificado o desenvolvimento de programas, projetos e ações de prevenção ao consumo de drogas e promoção de ações integradas de atenção e reinserção social de usuários e dependentes, em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde e do Sistema Único de Assistência Social.
Outra mudança foi na secretaria de Agricultura e reforma Agrária mudou de nome e passará a ser chamada de Desenvolvimento Agrário. De acordo com o líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB), as mudanças vão reduzir cargos comissionados e administrativos sem impacto financeiro aos cofres públicos.
Alterações também no Legislativo e Judiciário
Os recursos destinados por meio de emendas parlamentares não precisarão ser executadas no mesmo exercício financeiro pelo Executivo. É que os deputados estaduais aprovaram também nesta quarta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 13/2018, que incluiu as emendas não executadas  em “restos a pagar”. Dessa forma, o dinheiro não utilizado naquele momento ficará disponível para outro momento. A matéria estabelece, ainda, que as responsabilidades sobre os atos executórios dessas propostas caberão ao Poder Executivo.
No Judiciário foram cinco proposições aprovadas. O PL nº 2034/2018 prevê a criação do Fundo Estadual de Segurança dos Magistrados (Funseg). Os recursos serão destinados à implantação e manutenção do Sistema de Segurança dos Magistrados e à estruturação, ao aparelhamento, à modernização e adequação tecnológica dos meios utilizados nas atividades de segurança da categoria. A iniciativa era uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Também foi aprovado que o percentual de 1% dos emolumentos das serventias notariais e registrais vire receita do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário. Os valores são percebidos pelos titulares ou responsáveis pelos serviços extrajudiciais, transferidos por meio do Sistema de Controle de Arrecadação do Serviço Extrajudicial (Sicase). Os demais projetos são relativos a modificações da estrutura orgânica do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), como os PLs de nºs 2052/2018, 2121/2018 e 2122/2018.

Nenhum comentário:

Postar um comentário