A disputa interna na Federação União Progressista abriu uma janela de oportunidade para Silvio Costa Filho (Republicanos). Enquanto Eduardo da Fonte (PP) e Miguel Coelho (UB) disputam o protagonismo político dentro da federação, o ministro emerge como beneficiário indireto do impasse.
O problema da federação não é apenas escolher um nome para concorrer ao Senado. É definir um apoio a Raquel Lyra (PSD) ou a João Campos (PSB) em 2026. Nem Dudu nem Miguel, até agora, demonstram disposição para ceder. É nesse vácuo que Silvinho avança. Diferentemente dos federados, ele aposta na relação construída com o presidente Lula para evoluir nas articulações.
Com João à frente da chapa majoritária, a vaga ao Senado ganha peso estratégico. O prefeito precisa de um nome que agregue nacionalmente, dialogue com o Planalto e não produza ruído. A federação, mergulhada em conflito, transmite instabilidade. Silvinho, por sua vez, oferece previsibilidade política.

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