O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convocou audiência
pública na última quarta-feira (25), na Promotoria de Justiça de Panelas, com
representantes do Conselho Tutelar do município, Prefeitura, Procuradoria
Municipal, Secretaria de Administração e Conselho de Direito. O objetivo foi
esclarecer e solucionar problemas estruturais e organizacionais da sede do
órgão, que vêm comprometendo a eficácia dos serviços.
Após
reclamações apresentadas pelo Conselho Tutelar da localidade, vários
transtornos foram constatados em visita. Entre eles: ausência de local adequado
para a sede do Conselho Tutelar, que atualmente funciona em estrutura física
precária, dividindo espaço com um órgão de Previdência Social; inexistência de
transporte de qualidade, permanente e exclusivo para o exercício da função, incluindo manutenção e também
segurança da sede e de todo seu patrimônio; faltas semanais do motorista por
pouco comprometimento com a jornada de trabalho; expediente dos funcionários
que não supre o cumprimento das atividades externas, sendo das 14h às 17h,
dentre outros.
Sendo
assim, a prestação de serviço deste órgão, que tem por atribuição atender
crianças e adolescentes com direitos violados, encontra-se em descumprimento aos ditames da Resolução 170/2014 do Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
Após
o debate sobre a problemática, foi definido acordo livre e espontâneo entre as
partes, definindo medidas como: disponibilização de transporte para finalidade
de atividades do Conselho das 13h às 17h, este novo horário passa a valer a
partir de 13 de novembro, além de que em 2018 haverá carro exclusivo para o
Conselho Tutelar; encaminhamento de solução para a retirada do órgão
previdenciário que funciona dentro da sede do Conselho; dentre outras
deliberações.
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