Está marcada para a próxima quarta-feira (2) a reunião da Câmara
Federal para decidir se autoriza ou não o Supremo Tribunal Federal (STF) a
processar e julgar o presidente Michel Temer pela suposta prática de crime de
corrupção passiva. A autorização para que Temer seja processado precisa do
apoio de 342 deputados, mas a oposição não tem esses votos.
O quórum
mínimo para a abertura da sessão são 51 deputados e a Ordem do Dia poderá ser
iniciada com o registro de presença de 52 parlamentares. Iniciada a Ordem do
Dia, o relator da denúncia na CCJ, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que
votou pelo seu arquivamento, falará por 25 minutos, seguido pelo presidente
Michel Temer ou por seu advogado, que também terão a 25 minutos.
Após falarem
quatro oradores, dois contrários e dois favoráveis ao afastamento, poderá ser
apresentado requerimento de encerramento da discussão, desde que ao menos 257
deputados tenham registrado presença.
Já a votação
propriamente dita do parecer de Ali-Ackel somente poderá ser iniciada com o
registro de presença de 342 deputados. Segundo a Secretaria-Geral da Mesa, a
ordem de votação será a mesma adotada na votação do impeachment de Dilma
Rousseff: os parlamentares serão chamados em ordem alfabética, por Estado,
alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa.
Da bancada de
Pernambuco, composta por 25 parlamentares, apenas três – fora os ministros –
estão decididos a votar pelo arquivamento da denúncia: Fernando Monteiro (PP),
Luciano Bivar (PSL) e Guilherme Coelho (PSDB).
Estão
indecisos Jorge Côrte Real (PTB), Eduardo da Fonte (PP), Ricardo Teobaldo
(Podemos), Marinaldo Rosendo (PSB), Cadoca (sem partido) e Zeca Cavalcanti
(PTB). Os ministros que serão exonerados para votar a favor do presidente são
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