O Pernambuco em Ação
realizado no último sábado serviu para ter uma ideia da força do governador
Paulo Câmara e do PSB na região Agreste. O socialista conseguiu trazer várias
caravanas vindas de todo Agreste e anunciar um pacote de obras para diversos municípios.
Mas a presença de prefeitos, deputados e lideranças políticas chama atenção
para a possível montagem de alianças no pleito de 2018. Claro que as conversas
vão acontecer e a montagem de chapas será fruto de ampla discussão, mas a
quantidade de gente no último sábado chamou atenção.
A Frente Popular não vai
ter o mesmo número de partidos que em 2014, mas as perdas devem ser poucas e o
governador terá a favor o tempo de TV e a crise, que assola o Brasil, mas com
Pernambuco pagando as contas em dia. A imagem de um bom gestor vai ser
trabalhada pela equipe do socialista, que vai usar exemplos de estados que
quebrara, como é o caso do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo.
Os números apresentados no
Seminário chamam atenção e se forem bem aplicados no guia, serão favoráveis ao
governador. O maior calo dele será a segurança, mas como não é um problema
apenas de Pernambuco, ações como a implantação de novos serviços, contratações
de novos PMs e entrega de novos Batalhões, como é o caso de Caruaru, podem
melhorar a imagem do governador.
Os adversários também são
outros pontos a favor. O senador Armando Monteiro ganhou antipatia de boa parte
da esquerda, já que votou a favor da Reforma Trabalhista. O PT sinaliza Marília
Arraes como candidata, mas será que ela vai falar contra o indicado por Eduardo
Campos? Bruno Araújo vai disputar sem o aval do PSDB, que quer o apoio do PSB
para uma candidatura à presidência? São questões para mostrar que o governador
será um potencial candidato a reeleição.
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