O ministro das cidades,
Bruno Araujo (PSDB), participou no fim da tarde desta sexta-feira (7) da
pré-estreia do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Brejo da
Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. O ministro chegou com uma comitiva própria
e evitou vir junto ao governador Paulo Câmara (PSB), o que aumentou a
especulação sobre a intenção dele em disputar o governo de Pernambuco em
2018.
O tucano disse que o
momento não é para falar de política, já que a população aguarda ações do governo
e não quer saber de política. Ele fez uma analogia com as falas do prefeito de
São Paulo João Dória (PSDB), que é cotado para disputar à presidência ano que
vem. “Eu tenho um grande amigo em São Paulo, o prefeito Dória, sempre responde
que está prefeiturando. Eu estou ministeriando, focado para entregar as ações
que são importantes para áreas de saneamento, habitação e mobilidade, para
priorizar Pernambuco no programa Minha Casa, Minha Vida, já que foi pouco
atendido”, diz.
O ministro quando era
deputado federal deu o voto que cravou o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT). Questionado sobre a possibilidade da cassação da chapa
Dilma/Temer pelo TSE, ele desconversou. “Temos regras condicionais. Se a
presidente Dilma teve que sair, assumiu o vice. Se o TSE decidir que a chapa
caia, também existem regras condicionais. O povo não sabe que a solução não é a
melhor nesse momento. A regra determina que se a chapa cair, os deputados irão
eleger um novo presidente da República. Será que esse é o momento que o país
precisa? Mas os resultados que forem decididos pelas instituições serão
respeitados”, disse.
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