quinta-feira, 30 de julho de 2020

Os nomes dos alvos da operação da PF na Assembleia Legislativa de Pernambuco

Desdobramento da Operação Casa de Papel, a Operação Coffee Break, de hoje, apura o envolvimento de um servidor comissionado da Alepe, João Pedro Ferreira Belo Dalmas, membro da comissão de pregoeiros e lotado no Superintendência de Planejamento e Gestão (SUPLAG), setor responsável pelos pagamentos da Casa. Ele teria pedido propina para favorecer as empresas para serem contratadas nas dispensas de licitação.

Esse servidor comissionado e o líder da organização criminosa, segundo a Polícia Federal, é Sebastião Figueiroa Siqueira, estão sendo indiciados pelos crimes de corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação. 

Em coletiva de imprensa, a PF detalhou os “fortes vínculos” entre a organização criminosa e a Alepe. Sebastião teria vários familiares exercendo cargos comissionados em gabinetes dos deputados estaduais, sendo sobrinhos e cunhado, além da sua própria companheira.

Três deles estão lotados no gabinete de Wanderson Florêncio (PSC), um no de Roberta Arraes (PP) e outro no de Joel da Harpa (PP). Porém, a PF não apontou envolvimento de nenhum parlamentar com o caso.

“Por fim, ao analisarmos o celular do Sebastião Figueroa, constatamos diversos diálogos entre eles e funcionários da Assembleia. Dentre esses funcionários chamou a atenção da gente dois funcionários especificamente que demonstraram ter uma certa intimidade com a pessoa que se atribui ser o líder da organização criminosa e esses servidores, que atuavam na área de contratos”, disse a delegada Andrea Pinho há pouco na sede da Polícia Federal em Pernambuco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário