Na próxima terça-feira, 30 de janeiro, as prefeituras
brasileiras receberão mais um repasse do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM). Relativo ao terceiro decêndio do mês, o montante totaliza R$ 2,657
bilhões, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb). Em valores brutos, o repasse é de R$ 3,321 bilhões.
A equipe de Estudos Técnicos da Confederação Nacional de
Municípios (CNM) fez uma análise dos valores relativos ao terceiro decêndio de
2017. Segundo os dados, o FPM apresentou uma redução de -0,87% em termos
nominais, ou seja, sem considerar os efeitos da inflação. Se considerada, a
queda do FPM vai para -3,34%.
Juntos, os três repasses do Fundo em janeiro deste ano
somaram R$ 8,079 bilhões, frente aos R$ 7,618 bilhões de 2017. O aumento foi de
6,05% nominal. Quando incorporada aos cálculos, a inflação puxa o percentual
para baixo, totalizando 3,4% de crescimento no período.
Mesmo com a queda do terceiro decêndio, a CNM lembra que
os primeiros repasses de 2018 foram maiores do que no ano anterior. Para a
entidade é um sinal positivo, pois demonstra um esboço de melhora na
arrecadação do país.
Previsões
Estimativas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
apontavam para um crescimento de 2,05% em janeiro. Porém, o crescimento
observado foi de 6,05%. Em seu último comunicado, a STN publicou a expectativa
para o FPM de fevereiro. Segundo o órgão, deve haver um aumento de 24%, em
comparação aos repasses do mês anterior e 3,9% com relação ao mesmo período de
2017.
Já para o mês de março é esperado um crescimento de 5,9%
em relação à março do ano passado. Mesmo com boas expectativas divulgadas pela
STN, a Confederação mantém o pedido de cautela aos gestores municipais.
Historicamente, os recursos do FPM do primeiro semestre sempre são maiores, o
que requer um planejamento estratégico para não se ter surpresas negativas no
segundo semestre.
Seria interessante informar a divisão desse dinheiro, ou seja, quanto caberá a cada prefeitura. Assim, haverá transparência e se evitará especulações tendenciosas, orquestradas com o único propósito de tumultuar o ambiente político e causar desconfiança nos gestores.
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