Rompeu-se em Santa Cruz do
Capibaribe a aliança do prefeito Édson Vieira (PSDB) com o deputado Diogo
Moraes (PSB), costurada em 2012 sob as bênçãos do então governador Eduardo
Campos. O acordo foi fechado dois anos antes, na fazenda do ex-deputado Pedro
Corrêa no município do Brejo da Madre de Deus. O governador era candidato à
reeleição e tinha interesse em retomar para o seu grupo o controle da
prefeitura de Santa Cruz, que estava nas mãos do então deputado federal José
Augusto Maia, à época filiado ao PTB. “Vou juntar esses dois meninos (Édson e
Diogo) para tomarmos a prefeitura das mãos de Zé Augusto daqui a dois anos”,
decretou o neto de Miguel Arraes. Dito e feito. Em 2012 Vieira candidatou-se a
prefeito com apoio de Moraes, e venceu a eleição. A dobradinha repetiu-se em
2016, com nova vitória para o tucano, embora por uma diferença um pouco menor.
O então vereador Fernando Aragão (PTB), apoiado por José Augusto, perdeu a
eleição para o tucano por apenas 900 votos. Em nível estadual, o acordo entre
tucanos e socialistas rompeu-se em 2016 depois que o governador Paulo Câmara
empurrou o PSDB para fora do governo porque o partido se negou a apoiar a
reeleição de Geraldo Júlio à prefeitura do Recife. Agora, cada qual seguirá seu
rumo. O prefeito vai lançar a mulher, Alessandra, para deputado estadual, a fim
de bater chapa com Diogo, que vai disputar a reeleição com o apoio do
governador.
Em Belém de Maria o “clã
dos Rolph” rompe com o ex-prefeito Dinho Silva que por sua vez foi em busca de
dois deputados fora da base do atual prefeito, Rolph Jr. (PTB). Dinho Silva
apoiará os deputados João Fernando Coutinho (PSB) e Diogo Morais (PSB); o
prefeito Rolph Jr. vai apoiar Sebastião Oliveira (PR) e o estadual Alberto
Feitoza (PR ).
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