terça-feira, 14 de novembro de 2017

Dupla candidatura de Alckmin divide tucanos

Uma candidatura do governador Geraldo Alckmin à presidência do PSDB divide o partido. Aliados do senador Tasso Jereissati dizem que, se Alckmin assumir a sigla, não poderá disputar as prévias que vão definir o candidato ao Planalto. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, segue o raciocínio. “Se Alckmin for o presidente do partido, isso significa que meu adversário (nas prévias) passa a ser o Doria. Se Tasso não pode presidir sua própria reeleição, óbvio fica que Alckmin não poderia, nessa hipótese, presidir as prévias”, afirma.
Não pode mais. Esse grupo diz que Aécio Neves criou uma “jurisprudência tucana” ao decidir afastar Tasso da presidência da sigla para que concorresse à vaga em condição de igualdade com os demais candidatos. E que a regra agora vale nas prévias.
Tem torcida. Apesar das resistências no PSDB, não é pequeno o grupo que apoia Geraldo Alckmin para comandar a sigla. Agora fora do Ministério das Cidades, Bruno Araújo é mais um a engrossar o discurso de que sem o governador a crise continua. Oficialmente, ele apoia Marconi Perillo.

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