quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Prefeitos de PE se reúnem em Brasília para tratar crise

O salário mínimo teve aumento, mas ainda assim não se compra agora o mesmo que se comprava em 2016. Essa é a comparação que os prefeitos de Pernambuco fazem para explicar os questionamentos de crise mesmo com o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em relação ao ano passado.  Liderados pelo presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, gestores municipais de todo o Estado se mobilizam em Brasília ontem.
Ministros de Estado e parlamentares atenderam ao chamado dos prefeitos e participaram da agenda na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Antes mesmo de começar a programação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve nas instalações da Confederação para encontrar os seus conterrâneos. Em entrevista à Agência de Notícias CNM, ele afirmou:  "a gente tem cumprido os entendimentos com relação às parcerias entre o Ministério da Educação e os Municípios do Brasil.
Ele destacou que a visita à Confederação foi para reiterar a cooperação e a parceria com os Municípios. “Qualquer política pública que afeta a educação infantil passa necessariamente pelos Munícipios e a gente precisa estreitar esse relacionamento para que a gente possa avançar em uma pauta em defesa da educação que proteja as crianças e os jovens do nosso país”, reforçou Filho.
O debate foi aberto com a apresentação de um vídeo sobre a crise e diversos prefeitos sugeriram medidas para explicar à população os problemas que estão inviabilizando o orçamento municipal, inclusive os impactos causados pelo reajuste anual do piso salarial do magistério e da redução no orçamento federal. O custo da execução de programas federais muito maior que o montante repassado para o custeio deles também é um grande responsável pela situação ter chegado a parâmetros tão graves.

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