Em meados de 2014, o ex-governador de Pernambuco Eduardo
Campos, do PSB, começava a ganhar espaço na disputa eleitoral à medida que se
desgarrava do PT e se apresentava como uma alternativa numa disputa polarizada
entre tucanos e petistas. A “terceira via” chamava a atenção dos brasileiros,
sobretudo porque o PSB passava ao largo do escândalo de corrupção da
Petrobras.
Mas a rota de Campos e de seu partido mudou radicalmente em agosto de
2014, quando o jatinho Cessna Citation 560, que transportava o candidato a
presidente, caiu em Santos, no litoral paulista. A tragédia ceifou a vida do
ex-governador. Pouco tempo depois, veio à tona uma pergunta que começou a
tisnar a imagem de Campos e do partido: de quem era, afinal, o avião usado pelo
candidato a presidente?
Após quase três anos de investigação da Polícia Federal, um delator
resolveu por um ponto final no mistério: o proprietário oculto era Aldo Guedes
Álvaro, amigo de Eduardo Campos, seu braço-direito e ex-assessor.
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