CUPIRA-PE: Na Câmara Municipal de Cupira o Vereador escolhe qual o Regimento Interno usar

O mundo da política partidária se transformou numa imensurável “torre de babel” e nesse ambiente onde tudo pode acontecer não fica difícil separar “macarrão de feijão”, falando (ou escrevendo) grosso modo -, e a Câmara Municipal de Cupira-PE, não escapou dessa “fatalidade” contemporânea...

Na Casa Manoel Joaquim da Silva, tal qual, a feira de Caruaru, tem de tudo... Tem vereador sofista, vereador “papagaio falante”, vereador do tipo: sinto, mas não sei dizer; vereador “Zangado”, vereador “Soneca”, vereador “Mestre”, vereador kamikase ( 神風 ), etc., etc.,...

Nesse ambiente multifacetado surge um debate a respeito da legitimidade do Regimento Interno da Câmara... De um lado existe um Regimento Interno que consta no Portal da Transparência e, se assemelha ao Regimento impresso na cartilha editada no apagar das luzes da gestão do ex-presidente da Casa, o então vereador, Fábio Luiz Lessa; por sua vez, o vereador de oposição, Josenildo Benas da Silva (Bena Jr.), possui, também, um Regimento Interno, antigo e aceito, que no seu entendimento é o correto...

Configurado o embate, temos de um lado: o vereador sofista, Irmão Hernandes (PHS), que nos remota ao século V a.C., mais precisamente, ao período pré-socrático, com a sua profunda argumentação, do outro, o vereador oposicionista Josenildo Benas da Silva (PSDB), que a sorrir, exibe um exemplar antigo do Regimento Interno e, no meio desse embate estéril, encontra-se a população sem entender, “o porquê” dessa discussão...

O Presidente, vereador Ricácio Toubson Campina da Silva, intervém e decide que será formada uma Comissão Parlamentar que irá analisar e definir, de uma vez por todas, qual será, de fato, o Regimento Interno a ser seguido por todos os Edis, visto que, as alterações impostas ao Regimento Interno, haviam sido feita na “calada da noite”, pela gestão anterior à sua.