segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Depois dos cinco dias de prazo, Procon vai a 57 cidades para verificar se bancos assaltados foram reabertos

Equiipes do Procon de Pernambuco (Procon-PE) deflagraram, nesta segunda-feira (13), fiscalizações em instituições bancárias de 57 cidades do estado que foram fechadas depois de ser alvo de assaltantes e de gangues especializadas em explosão de caixas eletrônicos. Até sexta-feira (17), os fiscais do órgão de defesa do consumidor vão investigar se as empresas cumpriram o prazo de cinco dias dado pelo governo pernambucano para a reabertura de unidades do Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Itaú.
De acordo com o gerente de fiscalização do Procon-PE, Roberto Campos, quatro equipes, com quatro fiscais cada, vão participar da ação. As agências ficam em todas as regiões do estado: Grande Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão. Um levantamento feito pelo Sindicato dos Bancários, divulgado no iníco deste ano, revelou que 30,4% dos municípios pernambucanos  sofreram algum tipo de investida criminosa em 2016.
Durante as ações, os fiscais vão investigar também se existem alternativas para os clientes do bancos, em caso de agências permanecerem fechadas mesmo depois da ação do Procon-PE. “Queremos saber se as pessoas podem contar com Correios e casas lotéricas. Há informações de desasistência total em algumas cidades”, observa Campos.
Segundo ele, o serviço bancário e considerado essencial e não pode ser interrompido por causa de violência praticada por terceiros. Caso as instituições insistam em manter unidades fechadas, o Procon-PE estuda novas medidas, além de cobrar a multa de R$ 100 mil por dia. Essa punição está valendo a partir desta segunda.
“Podemos aplicar uma multa de até R$ 7 milhões. Os bancos também podem ser punidos com perda de licença ou suspensão temporária”, comenrta. Para Campos, as pessoas não podem ser prejudicadas em suas cidades e muito menos ter que se deslocar para outros municípios para fazer transações bancárias.
“Mutos prefeitos têm reclamado da saída de dinheiro das cidades. As pessoas não conseguem sacar nem fazer pagamentos e vão gastar dinheiro em outros locais, atingindo toda uma cadeia produtiva”, diz o gerente de fiscalização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário