A informação está na
coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta segunda-feira:
O governo está menos
reticente do que parece à proposta de novas eleições presidenciais. O tema
ainda é proibido, pois o foco é vencer o impeachment, mas já circulou por
ministérios petistas. Para os defensores da ideia, só seria possível discutir a
hipótese de renúncia mediante duas condições: o vice Michel Temer também abrir
mão do cargo e a realização de uma profunda agenda de reformas para recolocar o
país nos trilhos. Tudo isso, claro, se Dilma vencer a votação de domingo (17).
O assunto foi discutido de
forma discreta tanto no Planalto quanto no Royal Tulip — onde Lula está
hospedado — antes mesmo de o Datafolha mostrar o ex-presidente em condição
eleitoral competitiva.
A ideia de uma eleição
“solteira” para presidente e vice parte da avaliação de que seria impossível
viabilizar eleições gerais, pois exigiria a renúncia coletiva dos 513
deputados, 81 senadores e de todos os seus suplentes.
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