quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O CARNAVAL, OS POLÍTICOS E A ELEIÇÃO À PREFEITURA DE AGRESTINA


Na mitologia grega, Momo (Momus) era a personificação do sarcasmo, da reclamação, da culpa e da ironia. Ao contrário do que se pensa, Momo era mulher, patrona de escritores e poetas, representada com uma máscara que levantava para exibir seu rosto e com um boneco numa das mãos, simbolizando a loucura. Filha de Nix (sem pai), aparecia constantemente no cortejo de Dionísio, ao lado de Comos, deus das farras. Conta-se que Momo foi convidada para avaliar a criação de três deuses em concurso: Atena, Poseidon e Hefesto. 


Muito bem. Essa, digamos assim, introdução mitológica, foi para dizer que enquanto, pelo país afora, os foliões entregam-se de corpo e alma a Momo, mascarando-se ou de cara limpa pelas ruas, os políticos se reúnem em ambientes fechados para montar um outro bloco, o de candidatos à eleição de prefeito e vereador. No momento, a coisa ainda anda meio devagar, mas nos bastidores já tem bloco formado, principalmente em Agrestina.
Um candidato, com chance de bater o atual prefeito peemedebista Thiago Nunes, já está praticamente definido. Pelo partido do governador PSB, a ex-prefeita Carmen Miriam é o nome da vez e não há ninguém dentro do grupo disposto a bater chapa contra ela. O empresário Nem do Alumínio, um nome forte, que vai bater chapa como vice na chapa da ex-prefeita, e vai contar com apoio de Paulo Câmara(PSB). 
Prefeita de Agrestina uma vez, Carmen é um nome sempre lembrado pelos eleitores em qualquer pesquisa que se faça. Mas há quem veja nela uma velha vinculação com o PT - partido hoje em queda livre -, por já ter pertencido a esse partido e dele se desligado antes dos escândalos do Mensalão e Petrolão. Uma aliança com o PSB, dizem alguns analistas, foi de estrema importância para continuar no páreo. Já que com apoio dela o governador ganhou em Agrestina com 165 votos de frente e passaria do prefeito em Outubro. 

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