Na mitologia grega, Momo
(Momus) era a personificação do sarcasmo, da reclamação, da culpa e da ironia.
Ao contrário do que se pensa, Momo era mulher, patrona de escritores e poetas,
representada com uma máscara que levantava para exibir seu rosto e com um
boneco numa das mãos, simbolizando a loucura. Filha de Nix (sem pai), aparecia
constantemente no cortejo de Dionísio, ao lado de Comos, deus das farras.
Conta-se que Momo foi convidada para avaliar a criação de três deuses em
concurso: Atena, Poseidon e Hefesto.
Muito bem. Essa, digamos
assim, introdução mitológica, foi para dizer que enquanto, pelo país afora, os
foliões entregam-se de corpo e alma a Momo, mascarando-se ou de cara limpa
pelas ruas, os políticos se reúnem em ambientes fechados para montar um outro
bloco, o de candidatos à eleição de prefeito e vereador. No momento, a coisa
ainda anda meio devagar, mas nos bastidores já tem bloco formado,
principalmente em Agrestina.
Um candidato, com chance de bater o atual prefeito peemedebista Thiago Nunes,
já está praticamente definido. Pelo partido do governador PSB, a ex-prefeita
Carmen Miriam é o nome da vez e não há ninguém dentro do grupo disposto a bater
chapa contra ela. O empresário Nem do Alumínio, um nome forte, que vai bater
chapa como vice na chapa da ex-prefeita, e vai contar com apoio de Paulo
Câmara(PSB).
Prefeita de Agrestina uma vez, Carmen é um nome sempre lembrado pelos eleitores
em qualquer pesquisa que se faça. Mas há quem veja nela uma velha vinculação
com o PT - partido hoje em queda livre -, por já ter pertencido a esse partido
e dele se desligado antes dos escândalos do Mensalão e Petrolão. Uma aliança
com o PSB, dizem alguns analistas, foi de estrema importância para continuar no
páreo. Já que com apoio dela o governador ganhou em Agrestina com 165 votos de
frente e passaria do prefeito em Outubro.
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