quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Reajuste do ‘Minha Casa’ é choque de realidade

Dilma e sua infantaria palaciana vendem 2016 como o ano da retomada do crescimento. Que algo crescerá, ninguém duvida. Resta definir o quê. Presidente da Caixa Econômica Federal, a petista Miriam Belchior advoga, por exemplo, a elevação

 das prestações do ‘Minha Casa, Minha Vida’ para a clientela mais modesta, com renda mensal de até R$ 1.800.
Se pudesse, Dilma evitaria. Mas a inflação cobra providências da Caixa. O burburinho chega num instante em que cresce também o desemprego. As consequências são drásticas. Em conversa com a repórter Camilla Veras Mota, do ‘Valor Econômico’, a economista do Bradesco Ana Maria Barufi estimou que 3,7 milhões de brasileiros deixaram a classe C em direção às classes D e E entre janeiro e novembro de 2015. Esse é outro fenômeno condenado a crescer em 2016, junto com a impopularidade de Dilma.
A perspectiva de reajuste da prestação do Minha Casa, Minha Vida injeta realidade no discurso oficial. Já havia desmoronado o lero-lero de que todo brasileiro pobre chegaria à classe média. Agora, além de não deixou realizar o sonho que ajudou a alimentar, o governo de madame atormenta a vida de quem tenta evitar a realização dos seus pesadelos.

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