“Mais do que qualquer questão política partidária está em discussão aqui a saúde, a segurança, a educação, a intransigência de um governo que já demonstra que não quer negociar“. Com essas palavras o deputado Coronel Alberto Feitosa abriu seu posicionamento no plenário da Assembleia Legislativa para justificar seu voto contrário à aprovação do PLC 712/2023 que oferece reajuste do piso salarial dos professores apenas para uma parte da categoria.
“Imaginem se daqui a pouco a governadora chama os oficiais superiores da PM e diz que vai dar aumento apenas para eles e não para os cabos e soldados ou vice versa. Isso é uma prática que desune, desagrega e desarruma o que já está arrumado que é o plano de cargo e carreira dos professores”, justificou o parlamentar aplaudido pelos trabalhadores em educação que lotaram a galeria do plenário.
O projeto foi derrotado na Comissão de Finanças da Alepe e derrotado por unanimidade na Comissão Temática de Educação da Casa Legislativa. “Que dúvida tem mais essa Casa sobre como votar hoje?“, questionou Feitosa.
“Passamos dois anos com escolas fechadas por causa da pandemia e agora os professores em iminência de greve . Quem vai pagar é novamente os alunos e desta vez pela intransigência de um governo que não quer negociar. Faço um apelo ao líder do governo, Izaias Regis, que retire de pauta o Projeto, monte uma comissão pluripartidária e vamos ao palácio negociar”, propôs o deputado que recebeu mais uma vez o apoio da categoria que pedia a retirada da votação do Projeto com gritos de “retira,retira, retira”.
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