segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Em ato com Haddad no Recife, Paulo Câmara e família de Eduardo Campos são vaiados

Diante das vaias, o governador iniciou o seu discurso exaltando a aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes mesmo de se dirigir aos militantes, o socialista foi vaiado também quando o senador Humberto Costa (PT) afirmou que ele seria eleito e durante a fala da candidata a vice-governadora, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB).
“Não se faz nada sozinho. A gente às vezes tem a mania de achar que se elege o presidente e está resolvido. O presidente precisa de parceria do Congresso, precisa parceria dos governadores. Eu queria pedir para vocês que nós temos que estar unidos, unidos todos nós”, justificou Haddad. “Aqui está Renata Campos, minha querida, o filho João Campos, que tem muito correligionário aqui, o governador Paulo Câmara, Humberto Costa”.
Enquanto o presidenciável citava os nomes, começaram as vaias.
Opositor histórico de Lula, o outro candidato ao Senado, Jarbas Vasconcelos (MDB), não foi ao ato e não não foi citado pelos aliados nos discursos.
Bandeiras e cartazes de aliados da vereadora do Recife Marília Arraes (PT) e da própria petista foram levados. Grupos que defendiam a candidatura dela ficaram insatisfeitos com a aliança com o PSB. A poucos dias do fim do prazo para as convenções, a executiva nacional do PT decidiu fechar um acordo com os socialistas e rifar a postulação dela ao governo, contra Paulo Câmara.
Críticas ao adversário
Paulo Câmara aproveitou sua fala para atrelar o principal adversário, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao presidente Michel Temer (MDB), por causa da baixa popularidade do emedebista.
“A gente tem muita honra de ter aqui em Pernambuco o apoio do presidente Lula. A gente tem uma caminhada de 15 dias pra escolher o lado do povo, o lado de Eduardo Campos, o lado de Lula, de Fernando Haddad, e não o outro lado, da turma do Temer”, disse.

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