A pré-candidatura de Silvio Costa ao governo de
Pernambuco após a retirada de Marília Arraes ganha ares de consolidação. Está
em curso uma coligação que seria formada por Avante, PROS, PRB e PDT, os dois
últimos integrantes das chapas de Armando Monteiro e Paulo Câmara,
respectivamente. O PRB iria para Silvio Costa por motivos óbvios, Silvio Costa
Filho é presidente do partido e não abdicaria de apoiar o pai nesta postulação,
garantindo-lhe um bom tempo de televisão.
O PDT, por sua vez, foi isolado pela decisão do PSB de
manter a neutralidade no plano nacional, isso deixou Carlos Lupi frustrado e
teria orientado o partido a ir para a oposição. Nesta equação, Silvio Costa
seria candidato a governador tendo José Queiroz e Maurício Rands senadores,
faltando apenas a vaga de vice que poderia ser ocupada por mais algum partido.
Eles também avaliam que poderiam eleger de quatro a cinco deputados federais,
bem como uma quantidade maior de deputados estaduais.
A escolha de Silvio Costa se daria, sobretudo pela sua
ligação com Lula, e pelo seu perfil aguerrido. Ele, na ótica dos nomes da
possível coligação, teria condições de forçar o segundo turno e até mesmo
tentar chegar a segunda etapa com o espólio eleitoral de Marília. A candidatura
também evitaria que os partidos fizessem aliança com PTB de Armando ou PSB de
Paulo e tivessem algum tipo de incoerência.
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