Nos últimos três dias, a pré-candidata a governadora Marília Arraes (PT) e seu padrinho
político – o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT) – aproveitaram o
momento de união do Partido dos Trabalhadores (PT) para amenizar as arestas
políticas dentro da cúpula e construir a candidatura dentro da Executiva
Nacional e Estadual.
Em passagem pelo Recife, Duque participou do ato de resistência
a prisão do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso ontem
pela Polícia Federal (PF) de Curitiba, para cumprir 12 anos e 1 mês pelos
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Na ocasião, o petista esteve com a deputada Tereza Leitão (PT); presidente da legenda
regional, Bruno Ribeiro (PT) e o deputado federal e
pré-candidato a senador, Sílvio Costa (Avante).
Na última sexta-feira, dia 6, quando foi decretada a prisão de
Lula até 17h, Marília Arraes estava ao lado de Lula, no ato de “Resistência e
Luta”, em São Bernardo do Campo (SP), junto com milhares de militantes de
esquerda e cidadãos. “São milhares de companheiros com um só propósito,
defender nosso maior líder político e a nossa jovem democracia!”, disse.
Para outro membro da cúpula do PT de Pernambuco, o momento que passa Lula pode
ser essencial para a construção da unidade.
“O momento dentro da sigla é de unidade e resistência, e nada
melhor do que resolver esse imbróglio da candidatura própria e sanar as
desavenças internas, para garantir a candidatura de Marília Arraes e a
resistência de Lula, que está sendo condenado sem provas”, disse um petista, em
reserva ao blog.
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