quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Eleição 2018: Se for rifada, Marília Arraes pode procurar outro partido

A pré-candidata a governadora pelo PT, Marília Arraes, não gostou nada da ideia de que seu nome pode ser rifado da corrida ao Palácio das Princesas, pelo seu próprio partido em troca de um apoio nacional da legenda socialista a uma provável candidatura de Lula. Para Marília, seu nome vinha tomando forma no estado justamente porque ela combateu o PSB, partido que segundo a mesma apoiou o golpe de 2016. Ora, mas Lula mandou que se perdoassem os golpistas.

A vereadora recifense parece viver no mundo da lua quando o assunto é politica. Acha que tudo gira em torno de suas ideias e ainda guarda dentro de si uma mágoa do ex-governador Eduardo Campos de não ter sido indicada para uma das cadeiras na disputa de deputado federal. Hoje, Marília pensa seriamente em mudar de legenda caso o PT venha a apoiar o PSB. Por um só motivo: Não existe espaço para Marília e o PSB num mesmo ambiente.

E qual seria o caminho natural de Marília, caso ela abandonasse o PT?  O mesmo dos demais: PSOL. Psol abriga inúmeros petistas insatisfeitos com o jeito que o partido está sendo conduzido. Marília pode se somar e ser mais uma. Motivo para se justificar do distanciamento do partido não lhe falta: Principalmente a entrega de sua candidatura de mão beijada ao PSB. O PT, na verdade, não está pensando em fazer o governador, está pensando em fazer deputados estaduais, e federais e se possível, reeleger Humberto Costa Senador da República.

No entanto, caso Marília venha a ser candidata a governador pelo PSOL, será que  continuaria a ter o mesmo brilho que tem hoje no PT? Tudo mudaria nos seus planos, a começar o candidato a presidente da república que não seria mais Lula, e sim o candidato do PSOL que provavelmente deve ser Luciana Genro. A perder, Marília não tem nada, mesmo que venha a mudar de partido. Principalmente se vier a disputar uma cadeira na Câmara Federal, para ela, seria muito mais confortável pelo PSOL do que no PT ao lado do PSB, partido combatido por Marília desde 2014.

Se vai ou não haver mudança é de se aguardar, no entanto, que a vereadora recifense não gostou nada do que leu, ela não gostou mesmo. E vai chegar uma hora em quem o próprio PT irá se enfrentar internamente. E é justamente este debate interno que Marília está esperando para tomar uma decisão: Se fica no partido e abraça o consolo de uma cadeira na Câmara Federal, ou se muda e enfrenta com a cara e a coragem o PSB e os aliados de Temer.

Fonte: Silvinho

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