André Ferreira pode ser primeiro evangélico candidato ao Senado, na chapa de Fernando Filho

Neste fim de semana, sem alarde, o deputado estadual André Ferreira, do PSC, participou de um evento ao lado de FBC pai e Fernando Filho. Até discursou. Qual a simbologia disto?

O senador e o filho ministro ajudaram na eleição de Anderson Ferreira em Jaboatão, enquanto o PSB lançou candidato próprio. Político não dá ponto sem nó.

Já André Ferreira, eleito em 2014 para o primeiro mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco, foi vereador do Recife por dez anos, entre 2005 e 2014. Nas próximas eleições, acalenta o sonho de disputar uma das duas vagas no Senado, em jogo.

Ferreira quer ser o primeiro senador evangélico do Estado, em uma eventual composição com o filho de FBC, que deve mesmo ser o candidato majoritário.

“Ele é um deputado leve. Vai ser parede branca sem nenhuma mancha”, conta um entusiasta da propositura.

Na Assembleia Legislativa, defende as bandeiras da educação, saúde e do segmento evangélico.

Como trunfos, André Ferreira tem uma forte atuação na Região Metropolitana do Recife, um irmão prefeito e o fato de ser sangue novo.

Vai bater chapa com Sílvio Costa e Humberto Costa, que já se apresentaram para a disputa.

No Estado, a família de evangélicos dos Ferreira já têm prefeito Anderson Ferreira (de Jaboatão), o próprio André Ferreira como deputado e vereador Fred Ferreira, no Recife.

Giovanni Sandes, no JC, já revelou que os Ferreira vão trazer patriarca Manoel Ferreira de volta à política. Caso saia para o Senado, abre espaço para o pai na assembleia Legislativa. Faz sentido?

Em 2014, André Ferreira, foi o vereador mais votado do Recife por dois mandatos, e hoje preside o PSC-PE.

Não lembra? Ele elegeu-se deputado estadual então pelo PMDB usando o mantra “15, meia, 15”, “15, meia, 15”. Aquele chiclete.

“Em 2016, por exemplo, enquanto o então deputado federal Anderson Ferreira disputava a prefeitura de Jaboatão, André Ferreira rodava o Recife para ajudar a eleger o cunhado Fred Ferreira, com o uso de um jingle repetitivo que virou uma característica das eleições da família – e que é basicamente a repetição do número do candidato”, registrou Giovanni.