O PSB reuniu anteontem sua executiva nacional para formalizar o rompimento do partido com o governo Temer e o apoio à PEC do deputado Miro Teixeira que prevê a realização de eleições diretas se houver a vacância do cargo de presidente da República. A rigor, nem era necessário esse rompimento porque, formalmente, o partido nunca esteve no governo.
Quem está é o deputado pernambucano Fernando Filho, indicado para o Ministério de Minas e Energia por 28 dos 34 integrantes da bancada federal. O partido optou por uma posição de “independência”, embora tenha apoiado o impeachment de Dilma Rousseff. Fernando Filho está na dúvida sobre se deve ou não entregar o cargo.
Mas se porventura resolver ficar, deverá proceder da mesma forma que Erundina procedeu em 1992 ao ser convidada por Itamar Franco para integrar o seu governo. Como o PT (partido dela à época) era contra, ela tirou uma licença e assumiu o cargo.
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