O Ciência Sem Fronteiras
(CsF) está funcionando plenamente como programa de internacionalização para
pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens
cientistas). A CAPES mantém editais para bolsas de pós-graduação e
pós-doutorado e estágio sênior no exterior. Em 2017, recebem bolsas cerca de 5
mil nestas categorias.
O CsF para graduação
encerrou com o último edital de 2014, no Governo Dilma. Há bolsistas
remanescentes deste edital no exterior e visitantes no Brasil. O número chega a
4 mil.
De acordo com o ministro
da Educação, Mendonça Filho, a atual gestão encontrou o programa com dívidas
elevadas deixadas pelo governo anterior. Estudantes estavam no exterior sem
recursos. “A primeira e imediata providência da atual gestão foi garantir
recursos financeiros para honrar os compromissos assumidos com os bolsistas no
exterior, a fim de não prejudicá-los”, diz Mendonça.
“Em julho de 2016, após
uma avaliação criteriosa da modalidade graduação, o MEC chegou à conclusão de
que era alto o custo para manter os alunos estudando fora do país: eram 35 mil
bolsistas de graduação a um custo médio no exterior de R$ 100 mil por ano,
enquanto o custo anual da merenda escolar, por aluno, é de R$ 94. Só em 2015, o
Ministério destinou R$ 3,7 bilhões para manter o Programa Ciência”, completa.
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