"A rejeição das
contas de 2013 da Prefeitura de Moreno pela Câmara Municipal de Moreno foi uma
manobra política arquitetada pelo presidente da Casa, vereador Admilson
Barbosa", disparou o prefeito de Moreno, Dilsinho Gomes. “Tudo não passou
de uma manobra política desprezível, uma vez que o próprio Tribunal de Contas
do Estado (TCE) recomendou a aprovação das contas”, acrescentou o prefeito.
Dilsinho lembrou que o
TCE, além de ter recomendado a aprovação, também não admite reprovação de
contas por vereadores sem sustentação de motivos, o que foi o caso. “O parecer
do TCE, órgão responsável pelo controle e fiscalização, dotado de corpo técnico
vasto e experiente, recomendou a aprovação das contas da gestão, o que
demonstra que temos agido com seriedade, o que não foi o caso do presidente da
Câmara de Moreno”, acusou.
Ele acrescentou que
Barbosa vem cometendo uma série de irregularidades na condução da Câmara de
Moreno, a exemplo da falta de recolhimento das contribuições previdenciárias
dele mesmo e da própria Câmara de Vereadores, fato atestado como improbidade
administrativa e apontado pelo próprio TCE no processo nº 15.100.292-7. Afirmou
ainda que a Câmara Municipal também possui uma enorme dívida com a Receita
Federal que, até janeiro de 2016, somava mais de R$ 716 mil.
“Essa dívida enorme é de
responsabilidade do presidente da Câmara. Onde foi parar esse dinheiro?”,
questionou o prefeito, acrescentando que o prejuízo está sendo assumido pela
população, porque o dinheiro desviado está sendo descontado do Fundo de
Participação dos Municípios (FMP). “Esse desmando na Câmara só causa prejuízo à
população, porque deixamos de investir esse dinheiro em ações para a cidade”,
analisou.
De acordo com Dilsinho, a
gestão de Moreno teve recomendação de aprovação das contas pelo TCE porque
“liquidou as dívidas de folhas de pagamento deixadas pela administração
anterior, quitou débitos com bancos, Receita Federal, INSS, e conquistou sua
regularidade no CAUC (uma espécie de SPC Serasa da administração pública)”.
Dilsinho disse que medidas
jurídicas cabíveis já estão sendo providenciadas em relação à referida votação.
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