segunda-feira, 7 de março de 2016

Prefeito de Moreno acusa vereador de manobra política

"A rejeição das contas de 2013 da Prefeitura de Moreno pela Câmara Municipal de Moreno foi uma manobra política arquitetada pelo presidente da Casa, vereador Admilson Barbosa", disparou o prefeito de Moreno, Dilsinho Gomes. “Tudo não passou de uma manobra política desprezível, uma vez que o próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou a aprovação das contas”, acrescentou o prefeito.
Dilsinho lembrou que o TCE, além de ter recomendado a aprovação, também não admite reprovação de contas por vereadores sem sustentação de motivos, o que foi o caso. “O parecer do TCE, órgão responsável pelo controle e fiscalização, dotado de corpo técnico vasto e experiente, recomendou a aprovação das contas da gestão, o que demonstra que temos agido com seriedade, o que não foi o caso do presidente da Câmara de Moreno”, acusou.
Ele acrescentou que Barbosa vem cometendo uma série de irregularidades na condução da Câmara de Moreno, a exemplo da falta de recolhimento das contribuições previdenciárias dele mesmo e da própria Câmara de Vereadores, fato atestado como improbidade administrativa e apontado pelo próprio TCE no processo nº 15.100.292-7. Afirmou ainda que a Câmara Municipal também possui uma enorme dívida com a Receita Federal que, até janeiro de 2016, somava mais de R$ 716 mil.
“Essa dívida enorme é de responsabilidade do presidente da Câmara. Onde foi parar esse dinheiro?”, questionou o prefeito, acrescentando que o prejuízo está sendo assumido pela população, porque o dinheiro desviado está sendo descontado do Fundo de Participação dos Municípios (FMP). “Esse desmando na Câmara só causa prejuízo à população, porque deixamos de investir esse dinheiro em ações para a cidade”, analisou.
De acordo com Dilsinho, a gestão de Moreno teve recomendação de aprovação das contas pelo TCE porque “liquidou as dívidas de folhas de pagamento deixadas pela administração anterior, quitou débitos com bancos, Receita Federal, INSS, e conquistou sua regularidade no CAUC (uma espécie de SPC Serasa da administração pública)”.
Dilsinho disse que medidas jurídicas cabíveis já estão sendo providenciadas em relação à referida votação.

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